terça-feira, 7 de março de 2023

Via Láctea – Região de Sagitário



A imagem ao lado foi feita no fim de setembro de 2021, início da primavera, quando a região central da Via Láctea, na Constelação de Sagitário, está no início da noite, aqui no sul do Rio Grande do Sul, quase diretamente sobre nossas cabeças.



Essa é uma região com muitos aglomerados de estrelas e nebulosas. Destaque aqui para a Nebulosa da Lagoa e a Nebulosa Trífida, à direita na imagem. À esquerda, parte da região mais brilhante da Via Láctea.


Metadados das fotos e condições do local onde foram tiradas

Câmera: Nikon D5100 original (não modificada)
Lente:     Tamron 18-400mm f/3.5-6.3 Di II VC HLD
Distância focal: 135mm (equivalente a 200mm (202,5) em 35mm/"full frame")
Campo de visão (FOV): Horizontal: 9,9°; Vertical: 6,6°; Diagonal: 11,9° 
Abertura:  f/5,6
Tempo de exposição: 2,5s
ISO: 3200
Balanço de branco: Luz solar direta
Resolução nativa:  4928 x 3264 (relação de aspecto 3:2)
Formato: NEF (raw)
Quantidade de fotos: 25
Data e hora: 26/09/2021; 19:30 – 19:31 (UTC+3)
Local de observação: Pelotas, RS   31° 45' S; 52° 20,5' W
Coordenadas horizontais do centro da imagem: Azimute: 282°; Altura: 70°
Nível de escuridão do céu: Bortle 7


Integração (empilhamento, "stacking") e processamento das fotos

Deep Sky Stacker (DSS) v. 4.2.6 (software de uso livre, gratuito)
  • Método: Mediana Corte Kappa-Sigma (Median Kappa-Sigma Clipping)
  • Parâmetros:  Kappa = 2; Iterações = 5; Aproveitamento das fotos: 80%
  • Tempo integrado ou exposição total: 50s  (20 fotos (80% do total) @2,5s)

  • Adobe Lightroom 6  v. 6.7
  • Processamento da imagem TIFF resultante da integração
  • Conversão para JPEG


  • Para obter a imagem final foram usadas 20 fotos (integração com 80% de aproveitamento) de uma sequência de apenas 25, com um tempo de exposição de cada foto de somente 2,5s. Sem dispositivo de rastreio e usando lentes com distâncias focais grandes (>100mm), o tempo de exposição máximo e o número de fotos em uma única sequência ficam bastante limitados; quanto mais distante do polo celeste estiver o objeto fotografado maior será a limitação.


    A imagem foi calibrada astrometricamente usando o serviço online gratuito oferecido pelo site Astrometry.net (
    https://nova.astrometry.net/).

    Imagem anotada

    Os dados astrométricos da imagem podem ser obtidos em:
    https://nova.astrometry.net/user_images/7326851#annotated



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