sábado, 4 de dezembro de 2021

Ainda a Via Láctea - última postagem do ano sobre...

Como já dito em uma postagem anterior, a época já não é mais propícia à observação/fotografia da nossa galáxia e, dada a grande quantidade de fotos tiradas no dia 13 de junho, cobrindo um período de três horas, resolvi, para completar o trabalho com a Via Láctea neste ano, empilhar um outro grupo de fotos. Como já fiz uma imagem com as fotos do fim da série e as do início produziriam, por causa da semelhança de horários, uma imagem parecida àquela do dia anterior, a opção óbvia foi por um grupo de fotos do meio da série.

As fotos selecionadas foram integradas (empilhadas), resultando, após o processamento e a edição, a imagem abaixo. 

A calibração da imagem foi feita, como nas outras, através do serviço do site Astrometry.net e os seus dados astrométricos estão disponíveis em

https://nova.astrometry.net/user_images/5374640#annotated


A Via Láctea sobre Pelotas, RS, em meados de junho, ao longo da noite






Um pouco antes das 8 da noite
(Foto de 12 de junho, publicada originalmente aqui no blog em 04/11/21)












Em torno das 22hs
(Foto de 13 de junho, publicada nesta postagem)












Cerca da meia-noite
(Foto de 13 de junho, postada originalmente em 19/11/21)









Imagens da Via Láctea ao longo da noite aqui em Pelotas, no fim do outono, quando se olha para o Sul. Infelizmente, por causa da elevada poluição luminosa, nada ou quase nada disso se vê a olho nu. O céu de Pelotas é classificado como classe 7 na Escala de Bortle – o máximo é 9! E quanto mais alto, pior. A luminosidade do céu daqui no zênite é de 3340 μcd/m2, sendo que 3170 μcd/mprovêm da iluminação artificial, ou seja, 95% é poluição luminosa.

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